O Fenômeno das Redes Sociais

Durante as últimas décadas se observa uma grande evolução na tecnologia eletrônica. É notável ver como, em pouco tempo, partirmos de máquinas enormes, que eram apenas capazes de realizar cálculos simples, para os dispositivos móveis de hoje em dia em que quantidades exorbitantes de informação estão na palma de nossas mãos. Ações baseadas nessa tecnologia, como a implementação do sistema financeiro eletrônico, unidas com a popularização desses equipamentos nas regiões metropolitanas, sem sombra de dúvidas ergueram Fulguras como uma das grandes potências da atualidade.

Em adição a isso, observa-se ainda um outro efeito que a tecnologia está causando na sociedade fulgurense, o impacto das aplicações chamadas de Redes Sociais, sim, os mecanismos que usamos para nos comunicar, expor opiniões, fatos, ou até mesmo compartilhar notícias interessantes com outros usuários da rede. Um estudo da Universidade Saint Fleurs de Tricnorah, notou um aumento considerável no nível de engajamento dos habitantes das áreas informatizadas de Fulguras. “Com o uso das redes sociais, os cidadãos que antes não tinham como ter suas vozes ouvidas agora tem maior chance de encontrar ouvintes ou até mesmo outras vozes que professem o mesmo discurso, isto incentiva e dá força a essas pessoas, é simplesmente natural que, por conta disso, a população acabe ficando mais atenta e, consequentemente, cobre mais de suas autoridades”, diz o professor Gille du Fontane, especialista no estudo do impacto social da tecnologia. Um plano de expansão da rede informatizada por todo o território de Fulguras é um sonho ousado do atual imperador, porém um sonho que tem o total apoio do mercado mundial: “A indústria como um todo também enxerga com bons olhos a popularização do uso das redes informatizadas, pois, além de diminuir o custo das trocas de capital, pode vir a facilitar ainda mais a aproximação dos consumidores aos produtos”, conta o professor. “Hoje Fulguras pretende expandir o alcance da rede no país, aqui [Tricnorah] nós já trabalhamos para unificar a ReDEF com a CeCIN, em um futuro próximo poderemos ver o mundo todo conectado”, complementa.

E por falar em CeCIN, a Central de Comunicação Informatizada de Nuliante, rede de dados predominante no oriente, vale ressaltar que, embora tenha sido implantada séculos atrás em Nuliante e hoje já esteja presente em quase todo o oriente, esta rede só é utilizada como correio eletrônico direto (envio de mensagens à destinatários específicos), e comunicação de sistemas corporativos. “O objetivo da CeCIN nunca foi se tornar de uso popular, a própria Papisa já declarou diversas vezes que teme o perigo da alta velocidade da troca de informações entre a população proporcionada pela ReDEF, segundo ele, isso propiciaria um risco muito alto de manipulação em massa com o uso de campanhas de apelo emocional, engajamento em pautas segregatícias, inversas ao projeto de país, e disseminação de notícias falsas. Ainda segundo ele, se o número de usuários aumenta drasticamente como é o proposto, se torna humanamente impossível a fiscalização e controle do que é postado e compartilhado na rede, o que irá, consequentemente, deixar muitos infratores impunes”, conta o professor. “Embora os pontos levantados pelo Papa realmente sejam relevantes, não há como negar que esse será o futuro eminente, a tecnologia caminha para isto e o próprio mercado clama por esse tipo de conexão mundial”, complementa.

E você? Acha que o futuro realmente é uma rede informatizada mundial? Será que isso irá significar o fim do mundo como o conhecemos hoje? Deixo-o(a) com essa reflexão.

1672, Fulguras

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